quarta-feira, setembro 26, 2007

Juíza é acusada de esbofetear professora em audiência

Uma juíza da comarca de Divina Pastora, em Sergipe, é acusada de
esbofetear uma professora durante uma audiência.

Segundo informações da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), a juíza
Soraia Gonçalves de Melo deu dois tapas no rosto da professora Maria
Givanilde dos Santos por ter se indignado com uma passeata feita por
educadores.

De acordo com a OAB, tudo começou quando a professora foi presa por
determinação da juíza titular da comarca de Divina Pastora, Soraia
Gonçalves de Melo. Segundo informações da diretoria do Síntese
(Sindicato dos Trabalhadores em Educação Básica da Rede Oficial do
Estado de Sergipe), a professora, que é líder sindical, participava de
uma passeata organizada pela entidade.

Durante a passeata, os manifestantes cobraram do chefe do Executivo o
pagamento de dois meses de salários atrasados. Também pediram um
posicionamento a respeito do problema do Ministério Público e Poder
Judiciário.

O sindicato informou que, terminada a passeata, a professora se
dirigiu ao Fórum para uma audiência já marcada anteriormente, com a
juíza. Neste encontro, a magistrada teria se mostrado indignada com o
ato dos educadores e determinado a prisão de Givanilde. Testemunhas
relataram que, depois de algemada, a professora foi agredida com dois
tapas no rosto pela juíza.

O caso, segundo informa a OAB, foi acompanhado de perto pelos líderes
do Sintese e pelo assessor jurídico do sindicato.

O fato foi motivo de pronunciamento na Câmara dos Deputados feito pelo
deputado federal Iran Barbosa (PT-SE). Ele anunciou que vai ingressar
no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e Corregedoria do Tribunal de
Justiça de Sergipe com representação contra a juíza.

Reduzimos a miséria

Reduzimos a miséria

Artigo de Clóvis Rossi, na Folha:

"As crianças não têm o que calçar, vestem-se todos os dias com as mesmas roupas, comem carne, quando muito, uma vez por semana, dormem no chão sem piso de um casebre sem banheiro e brincam em um riacho de esgoto. Mesmo assim, não são miseráveis, segundo metodologia da FGV".

(...)

Nada contra festejar estatísticas agradáveis.

Desde que a festa não seja apenas um pretexto para esquecer que, por trás delas, ou apesar delas, o Brasil continua um país primitivo। Obscenamente primitivo.


Leia a íntegra

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