sexta-feira, fevereiro 26, 2010

A procura de um emprego



Recebi uma notícia de uma sobrinha de Curitiba, a jornalista Mariliza Bonesso, de que estão procurando Professores de Direito.

Na minha área ainda.

Fiquei feliz, vou procurar minha inscrição.

Descubro que precisa de Doutorado.

Tenho somente Mestrado em Direito. Não basta, tem que ser doutor.

Salário, na primeira faculdade, que é particular, o salário pode chegar a R$15,3 mil reais e na segunda, que é Federal, o salário é de R$2.995.

Espera um pouco, se eu for servidor do Estado do Paraná posso ganhar mais que esses doutores, por isso vou esperar um concurso para oficial de justiça no Paraná - salário 28 mil por mês ou de copeiro - salário de 8 mil por mês.

Mas logo descubro que não tenho talento algum para ser oficial de justiça e muito menos copeiro, pois seria um desastre em atender os desembargadores marajás do Tribunal de Justiça do meu Paraná.

Assim, vou continuar com meu pouco talento para ser professor de direito mesmo, para desespero dos meus alunos.

Sistema tributário dificulta combate à fome no país, diz ONU

Pobreza

Sistema tributário dificulta combate à fome no país, diz ONU

26 de fevereiro de 2010

Se o governo brasileiro conseguiu obter avanços no combate à fome nos últimos anos, a erradicação do problema só será atingida por meio de amplas reformas estruturais de distribuição de renda e de terras no país. O alerta faz parte de um raio X completo da situação da fome no Brasil feito pela Organização das Nações Unidas (ONU).

Em 30 páginas, a entidade insinua que, por enquanto, os programas sociais brasileiros vêm lidando com os sintomas da pobreza, e não suas causas.De acordo com o relatório, o que o governo dá com uma mão, estaria tirando com outra, porque parte importante dos programas destinados à classe mais pobre é financiado exatamente por essa parcela da população por meio de um sistema tributário "desigual".

O levantamento observa que o próximo presidente terá de criar uma nova estratégia de combate à fome, acelerar a reforma agrária e demarcação de terras indígenas, promover uma reforma tributária, ampliar programas de ajuda alimentar, garantir que projetos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) não tenham impacto social e até usar parte dos lucros do petróleo da camada pré-sal. O levantamento foi realizado pelo relator da ONU contra a Fome, Olivier de Schutter, e será debatido na plenária da entidade em março.

Apesar das críticas, a entidade admite os avanços "impressionantes" obtidos pelo Brasil desde 2002 em combater a pobreza e fome. A entidade diz, por exemplo, que a má nutrição infantil foi reduzida em 73% entre 2002 e 2008 e a morte de crianças em 45%. O problema, adverte, é a forma pela qual o programa é financiado. "Os programas implementados apenas serão efetivos se os recursos forem suficientes", alerta.

Reforma tributária - Segundo a ONU, uma reforma tributária terá de ocorrer para garantir um sistema mais justo. O relator indica que enquanto a camada mais pobre da população paga o equivalente de 46% de sua renda em impostos indiretos, a camada mais rica destina apenas 16%. "O relator conclui que, enquanto programas sociais desenvolvidos sob o Fome Zero tem uma abrangência impressionante, eles são fundamentalmente financiados pelas mesmas pessoas que pedem o benefício", afirma o documento.

(Com Agência Estado)

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