Marcar uma reunião e presidi-la; determinar ordens e fazer prevalecer sua opinião, mesmo que ninguém concorde, mas por puro medo de contrariar o “chefe”; obrigar a determinados comportamentos dos subalternos; tudo isso é demonstração de poder que o “feitor”, durante todo tempo de administração pública municipal tinha demonstrado. Em todas as reuniões que se fazia em MIMIMI é isso que ocorria, nunca se viu resolver nada na cidade, só blábláblá em MIMIMI. É um desperdício de dinheiro público. Mas o legislador, obrigado por medo de perseguição do “feitor”, assessorado pelo “capataz” (“capataz” cuja sede de vingança é maior do que tudo) omitia qualquer opinião a respeito. Como MIMIMI ainda era considerada pequena, as reuniões da cidade eram feitas nos pequenos centros adotados como ponto de partida da vontade política egoística dos subchefes, às vezes compareciam muitas pessoas, isso no início, depois foi ficando vazia, vazia de cidadãos, de assuntos, somente os puxa-sacos compareciam para enaltecer o chefe “feitor”. Alguns assuntos eram tratados antes, nos bastidores, onde cada um decidia conforme a vontade do “feitor”, imagina contrariá-lo! A sua assessoria não comparecia nas reuniões, pois o “capataz” mostrava força, mas não aparecida. Os bastidores são os lugares sombrios utilizados por essa espécie de ser. Em muitas das reuniões compareciam algumas pessoas estranhas, chamávamos de forasteiros, pois em uma pequena cidade todos conhecem todos. As vezes davam palpites em assuntos internos de MIMIMI, nunca eram levados à sério. Alguns chegavam a opinar sobre criar alguns órgãos de apoio. Logo rechaçado pelo “feitor”, que não aceitava nenhuma opinião de quem ele não queria aceitar. Mas isso é outra história, conto depois.
"O que mais preocupa não é nem o grito dos violentos, dos corruptos, dos desonestos, dos sem-caráter, dos sem-ética. O que mais preocupa é o silêncio dos bons". Martin Luther King
segunda-feira, abril 21, 2014
MIMIMI vive de blábláblá
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O passado não é aquilo que passa, é aquilo que fica do que passou. Alceu Amoroso Lima (Tristão de Athayde)
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